4/01/2005

Odeio máximas.

Mas sexo, quando é bom, é ótimo.

Cosmologia da Manuel Ferreira

Todo dia a mesma coisa. Todo dia o sinal da Manuel Ferreira está aberto para pedestres quando passo por lá. Como se houvesse uma sincronicidade cósmica entre mim e a rua. Sempre livre, sempre há passagem. Eu e a rua em sintonia perfeita.

3/29/2005

migraine

l´ennui, la nuit

Não consigo dormir.

Vem um sono latente, um cansaço mambembe. E nada.
E ainda uma pilha de livros na cabeceira que não existe. Não consigo avançar em nada, estou perdida num emarranhado de angústias. Uma agonia seca. Puxa! Deveria estar efervescente, produtiva, mergulhada...

Mas Ah!

Meus pensamentos não passam de um assemblage do vazio.

Não sei o que me falta. Sei apenas que falta. Acho que fiquei atolada numa retórica boba, já não consigo mais sair dela. Os significantes parecem não me interessar, ficou apenas o jogo linguístico.

As palavras por elas mesmas.

Como se não conseguisse transpor a barreira entre o pensamento ele-mesmo e a manifestação escrita.

Como se não conseguisse pensar, só dizer. E dizer. E dizer mais.

Nonsense!

Ah! O calor que faz no Rio de Janeiro...

outro dia quente

C O N S T R U T I V I S M O

3 Acepções

1. Político-Filosófica
2. Artística
3. Pedagógica


Ela, então, encabuladíssima, hesitou em perguntar.

Existiria uma relação entre a concepção de Construtivismo para Hayek e o Construtivismo de Gabo e Pevsner?

Foi investigar.

3/28/2005

C-O-R-O-L-Á-R-I-O

do Lat. corollariu

s. m., proposição resultante de uma verdade já demonstrada;
consequência direta de uma proposição demonstrada.

Hoje parou-me um sujeitinho. Queria saber o significado da palavra.

Ora!

E eu, toda atordoada, perdida na elasticidade dos meus devaneios de curtíssimo prazo, eu não respondi nada.

O calor que faz no Rio de Janeiro...