Dor nas solas dos pés, colchão fundo de tanto afundar o sono mal dormido.
A tão diária sensação de acordar lhe era insuportável. A consciência de estar presente por si só voltava a assombrar lhe de imediato após a abertura das pálpebras umedecidas. Era sempre tarde. O dia já havia começado para muitos fazia tempo. Levantar se ia para o desjejum ou mesmo para lavar o rosto e expulsar o sono que restava. Encontraria as tão temidas presenças, que com um bom dia simpático ou talvez com uma ríspida indagação qualquer de quem já brigara com o dia, interromperiam seu acordar amargo.
Era angustia pra curar com café preto.