estranha essa minha disposição para aprofundar o debate...
decidi, então, indagar:
1- a cosmoligação entre dois seres permanece mesmo depois do esfacelamento da própria ligação química entre os seres?
2- a ligação espiritual entre casal desaparece assim que a relação amorosa acaba?
3- a cosmoligação é ambivalente?
4- a tensão sexual, uma vez formada pela fricção de elétrons desemparelhados, pode voltar a se recompor?
Para responder a essas perguntas, a Psicanalista e Neurocirurgiã Elza da Veiga:
Q: O que provoca o envolvimento sentimental, em primeira instância?
Elza: Bem, essa é uma questão complicada. Você quer mesmo que eu explique?
Q: Evidentemente.
Elza: O que ocorre é o seguinte: a liberação da glomerofrictina atrai os elétrons livres para as camadas superiores da epiderme. Esse processo ocorre indepentemente de fatores externos ou hormonais, é quase que "espontâneo", se podemos dizer assim... Os elétros livres, por sua vez, desimpedidos, migram para as regiões erôgenas do corpo onde ocorrerá o chamado "Estímulo de Gauss".
Q: "Gauss" como em o matemático e físico "Gauss"?
Elza: Não! Outro "Gauss". Enfim. O "Estímulo de Gauss", a rigor, é a emanação de ondas de comprimento inextensível, que atingem o outro corpo provocando a atração de elétrons livres em sua epiderme. Essa hipótese foi primeiro testada por J.J. Breman em 1987. A partir daí, ocorrerá o processo inverso, ou seja, os elétrons livres migrarão para as ondas erôgenas e produzirão o "Estímulo de Gauss" no corpo do outro e etc etc etc. Trata-se então de um movimento pendular, porém, contrariando o princípio da entropia, a vibração ganha intensidade e passa a formar uma corrente energética.
Q: Um pouco como o tchi que serpenteia pelos chackras?
Elza: Depende se vem de cima, se vem de baixo, enfim, não é uma boa analogia. Não é relevante. Enfim, é o processo mesmo da formação dessa corrente energética, iniciado pela glomerofrictina, que explica o envolvimento amoroso.
Q: Humm. E quanto a cosmoligação entre os dois seres, ela permanece mesmo depois do fim do relacionamento?
Elza: Sinceramente, não entendi pergunta.
Q: A cosmoligação, entre o casal, o elan cósmico, assim, ele desaparece com a separação?
Elza: Ainda não vejo... pode reformular?
Q: A conexão supra-terrena, o algo-mais, enfim...
Elza: Não. Não deu.
(a entrevista continua no próximo post. Elza da Veiga foi ao banheiro)
decidi, então, indagar:
1- a cosmoligação entre dois seres permanece mesmo depois do esfacelamento da própria ligação química entre os seres?
2- a ligação espiritual entre casal desaparece assim que a relação amorosa acaba?
3- a cosmoligação é ambivalente?
4- a tensão sexual, uma vez formada pela fricção de elétrons desemparelhados, pode voltar a se recompor?
Para responder a essas perguntas, a Psicanalista e Neurocirurgiã Elza da Veiga:
Q: O que provoca o envolvimento sentimental, em primeira instância?
Elza: Bem, essa é uma questão complicada. Você quer mesmo que eu explique?
Q: Evidentemente.
Elza: O que ocorre é o seguinte: a liberação da glomerofrictina atrai os elétrons livres para as camadas superiores da epiderme. Esse processo ocorre indepentemente de fatores externos ou hormonais, é quase que "espontâneo", se podemos dizer assim... Os elétros livres, por sua vez, desimpedidos, migram para as regiões erôgenas do corpo onde ocorrerá o chamado "Estímulo de Gauss".
Q: "Gauss" como em o matemático e físico "Gauss"?
Elza: Não! Outro "Gauss". Enfim. O "Estímulo de Gauss", a rigor, é a emanação de ondas de comprimento inextensível, que atingem o outro corpo provocando a atração de elétrons livres em sua epiderme. Essa hipótese foi primeiro testada por J.J. Breman em 1987. A partir daí, ocorrerá o processo inverso, ou seja, os elétrons livres migrarão para as ondas erôgenas e produzirão o "Estímulo de Gauss" no corpo do outro e etc etc etc. Trata-se então de um movimento pendular, porém, contrariando o princípio da entropia, a vibração ganha intensidade e passa a formar uma corrente energética.
Q: Um pouco como o tchi que serpenteia pelos chackras?
Elza: Depende se vem de cima, se vem de baixo, enfim, não é uma boa analogia. Não é relevante. Enfim, é o processo mesmo da formação dessa corrente energética, iniciado pela glomerofrictina, que explica o envolvimento amoroso.
Q: Humm. E quanto a cosmoligação entre os dois seres, ela permanece mesmo depois do fim do relacionamento?
Elza: Sinceramente, não entendi pergunta.
Q: A cosmoligação, entre o casal, o elan cósmico, assim, ele desaparece com a separação?
Elza: Ainda não vejo... pode reformular?
Q: A conexão supra-terrena, o algo-mais, enfim...
Elza: Não. Não deu.
(a entrevista continua no próximo post. Elza da Veiga foi ao banheiro)

1 Comments:
Hum, a entropia então funciona como um laxativo sentimental? E se o movimento pendular for executado nos laboratórios da PUC, onde g é igual a 9,79m/s², a energia adquirida será menor?
O que acontece quando há envolvimento sentimental no vácuo? Oh Dona Elza, só a senhora para elucidar nossas dúvidas existenciais cruéis.
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