E o tempo a la barroco.

Ao despertar,...é uma angústia apenas tênue.

T é é é...pida,
como se precisasse demonstrar algum sinal da ainda restante
inquietude ,... como se sutilmente permanecesse na nova escassez de perspectivas....

Pela manhã,....
alguns ímpetos lacrimais entrelaçados às descontrações escolares,....
no meio da aflição da termoquímica,...
pelos erros,erros,e mais erros da tentativa frustrada de feitura da UERJ,...
entre os decepcionantes raciocínios ilógicos ...e os deveres,...
que me atropelam e me entopem pelos ouvidos.

E o tempo não para.

Sonhando em poder fechar os olhos numa tarde chuvosa,devoro como recompensa o sanduiche da hora do almoço.
Não vejo a hora de reencontrar o apartamento aceso do quarto andar....

Mas ainda caminhando,sei que o momento vai e tarda.

E assim vou ,me deixando ,declinar , junto ao crepúsculo de um dia xôxo,
cheio de xororos internos,
cuja única esperança são aqueles cabelos de querubim,...
que até se combinam com os meus ...mas se desmancham entre as listras da camisa colorida.

É melhor não pensar.
É melhor não sentir.
Simplesmente,não ser.
O dia ainda vai ser longo.

E apesar do frio da sala gélida me esvazaiar,
é terno o texto do poeta.
Por um instante me contém firme.

Mas logo me despenco,
me deparo,
me desespero.

E conto,
e constato
e comprovo :
que a piscina ainda está cheia de ratos e que as idéias apenas não correspondem aos fatos.
E que o tempo..
ai,o tempo,
NÃO PARA !


,não para não,
não para...